Blá Blá Blá: Semana Saga " A sociedade do S"

~ Hey a todos meus leitores, mas em especial as leitoras, mulheres guerreiras e maravilhosas ~

BEM, A SEMANA SAGA DESSE MÊS SERÁ DEDICADA AS MULHERES! NÃO MULHERES PERSONAGENS, FICTÍCIAS, MAS AQUELAS QUE NOS ENCANTAM E APAIXONAM ATRAVÉS DAS PALAVRAS E TODA A SINFONIA HARMONIOSA QUE COM DESTREZA CONSEGUEM CONDUZIR DURANTE TODO O ENREDO DA HISTÓRIA. MULHERES ESCRITORAS. QUE TOCAM NOSSA ALMA COM LETRAS E QUE TRANSPARECEM EM CADA LINHA TODA A SENSIBILIDADE, SENSATEZ, DELICADEZA, ELEGÂNCIA E EMOÇÃO QUE SÓ ELA, SÓ A MULHER TEM. DITO ISSO, VAMOS A 6ª ESCRITORA E SUA OBRA:

“Na minha cabeça, aquele dia em agosto foi o último dia do último verão da inocência.”

Hoje trataremos sobre Susan Hubbard, escritora que aprendi a admirar pela facilidade que tenho em ler, em especial. São os tipos de livros 'Li em um dia'. Como ela tem 3 obras da mesma série "Ethical Vampire", resenharei só esse, que vem a ser o 1º, amanhã publicarei o "Semana Saga Mulher- EXTRA" que é surpresa o título, e ficarei devendo a resenha do "O ano dos desaparecimentos", e " "A temporada de riscos" que vem a ser o 2º e 3º livros da série, respectivamente.

Sim. Eu sou viciada em livros sobre vampiros, mas vale ressaltar que esse livro não é só sobre vampiros. Motivo pelo qual, aliás, não me surpreendi tanto com a série "Academia de Vampiros", pois seu grande 'diferencial' é a secundarização do vampirismo, mas em "A sociedade do S" tive contato com essa modernização e claro, já não era novidade.

É realmente um ponto positivo a mais aquele livro que nos chama para participar da história, principalmente através da epifania, como é esse caso. O começo se dá com a introdução de Ariella se apresentando, assim, da maneira que nos mostramos a novos conhecidos. Logo em seguida, avançamos ao estágio 'confiáveis' e ela compartilha conosco seus dilemas familiares, e conturbadas questões sobre "quem eu sou", que vai além de crises existenciais de adolescentes, é algo do tipo "eu tenho uma escolha difícil: ser ou não vampira".

Ari é um doce de pessoa, me identifiquei com ela na peculiaridade em que fomos educadas, cercadas de super proteção, na maneira de enxergar o mundo e as pessoas, porém tenho que admitir, ela tem muito mais coragem e determinação que eu. É como se tivéssemos as mesmas causas, porém as consequências distintas. No livro, toda falta de experiência dela com tudo em si, a fizeram buscar, correr atrás, já comigo, só trouxe insegurança e dúvidas.

Sara, sua mãe, desaparece logo após o parto, então ela fica sobre os cuidados do pai, Raphael que é um verdadeiro gentleman, cientista super competente, inteligente e vampiro. Bem como a atenção de Sra McG, e um dos assistentes cientistas que nutria um grande carinho pela garota.

Na verdade, Ari sempre soube que havia algo de errado com seu pai, mas como explicação, esse alegava sofrer de Lúpus, por isso toda a proteção contra o sol, a reclusão social, os horários distorcidos e uma alimentação vegetariana. Já no caso da mãe, nada lhe era informado, raramente o assunto ao menos mencionado e cada vez mais perguntas jorravam de sua cabeça confusa e sedenta de informações.

Eu ganhei o livro 2 dessa série, "O ano dos desaparecimentos" em maio e só em janeiro soube da existência da "A sociedade do S", que aliás é o 1. Creio que isso defasou o meu entendimento cronológico de um conjunto de acontecimentos, talvez por esse motivo não tenha achado o livro tão bom quanto as poucas pessoas que leram dizem. A escritora é ótima, porém o enredo deixou a desejar em vários pontos como: extensão muito curta dos capítulos, 'mistérios' cedo demais revelados, ou gerou expectativas, não houve roer de unhas, muitas partes sem sentido e justificativas ainda mais faraônicas, além de superficialidade em informações que precisariam ser mais detalhadas. Entretanto, não condeno o livro, recomendo a quem já tem tendência a gostar de vampirismos, e detesta aguardar até o final para saber o X da questão, se você é assim, irá amar esse volume!