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31 dezembro 2013

Se ...








Quero deixar uma reflexão que não se restrinja a desejar felicidades em 2014, tampouco, seja uma reflexão de fim de ano. Quero contribuir com algo realmente importante, cuja lição devemos lembrar diariamente. Esse texto foi retirado do site "Chega de Lirismo" que aliás, eu já falei dele [aqui]. Foi algo publicado ano passado, mas quando eu li percebi que não ficou no passado, nem é algo de momento.

 "Pra não se arrepender.

 Paliativos. Assim são adjetivados os cuidados dispensados a quem não tem mais horizonte à sua frente, apenas um ponto final sem retorno. Não há mais o que ser feito, unicamente amenizar os últimos dias de quem é enfim confrontado com o destino comum.

Bronnie Ware é uma enfermeira que trabalhou por vários anos com pacientes em seus momentos finais, acompanhando-os nas suas últimas semanas de vida. Observando as mudanças que ocorrem nas pessoas quando a morte passa a ser um fenômeno inegável, ela percebeu a claridade com que passamos a exergar os fatos da vida e ainda como os outros podem aprender a partir dessas experiências extremas. Assim, ela passou a questionar os seus pacientes sobre o que eles queriam ter feito de diferente. Com as respostas coletadas, Bronnie escreveu uma lista com os cinco maiores arrependimentos dos que já estão com o pé na cova. Um emprego melhor, casa própria, carro zero, viagens à Europa, nada disso. Os nossos verdadeiros desejos são muito mais simples do que suspeitamos:


  •  Eu gostaria de ter vivido uma vida verdadeira para mim mesmo, não a vida que os outros esperavam de mim.
  •  Eu gostaria de não ter trabalhado tanto. 
  •  Eu gostaria de ter tido coragem para expressar meus sentimentos.
  •  Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos. 
  •  Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz.


 Por isso, o meu desejo de ano novo é um pouco incomum: enxerguem a finitude. Olhar pra vida é importante, mas ter consciência do seu fim é indispensável."

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