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28 fevereiro 2014

Desafio Literário Skoob 2014/Fevereiro





Sempre que faço resenhas sobre os livros de Clarice Lispector, Machado de Assis, Shakespeare, Fernando Pessoa, Álvares de Azevedo ... E Jane Austen, declaro uma batalha árdua não verbal comigo mesma! Tento me conscientizar que não poderei resenhar toda história em uma simples palavra: perfeição. Pois sinceramente, aplicada numa frase, em referência a algum desses escritores, acharia muito justo.

Declaro então, com muita relutância que essa resenha não acaba aqui – e prazer ao mesmo tempo -.

Viajar. Os livros tem a capacidade brilhante de transportar seus leitores para outra dimensão através da pura imaginação. Viajando. Jane Austen tem a capacidade de nos remeter a períodos remotos em cada passada de página. Viajei. “Orgulho e Preconceito” me encantou discretamente, sutilmente e agora que estou pensando a respeito, tomou – me de uma forma avassaladora também.
Toda a aura de jogos de interesses, bailes, cortejos, divisão de classes, jantares, convites, casamentos arranjados, chamaram minha atenção, ora pela riqueza da presença desses elementos e o quanto isso influência no sentido e decorrer da história, afinal, o meio interfere diretamente no enredo, ora porque eu tenho uma tendência a admirar todo esse contexto, até mesmo ao que referi a participação de Mrs. Bennett com seus nervos exageradamente sensíveis e futilidade vergonhosa. Pois sei que essa personalidade fez – se muito comum, e foram determinantes para as relações estabelecidas.

Mr. Darcy, meu caro Mr. Darcy! Com palavras de Elizabeth, entenderemos como esse nobre senhor se fazia uma figura paradoxal e apaixonadamente desconcertante “As maneiras de Mr. Darcy eram orgulhosas e desagradáveis, mas durante todo o curso das suas relações com ele e do contato frequente que ultimamente haviam tido, concedendo-lhe uma espécie de intimidade, nunca presenciara nenhum fato que provasse que ele era inescrupuloso e injusto ou que possuía hábitos irreligiosos ou imorais.”

Cada personagem emprega fundamental acréscimo ao enredo, seja a vaidade exacerbada de Lydia e Kitty, a pureza de Jane, espontaneidade de Elizabeth e o apreço – por mim muito admirado – de Mary pela boa literatura. Assim como os outros que não citarei especificamente, com respectivas particularidades.
“Orgulho e Preconceito” é um livro fantástico, que recomendo e sem dúvida já está entre os meus favoritos.


Extra para vocês! O filme tanto quanto lindo e recomendável. Aperte o play!




06 fevereiro 2014

{ Blogagem Coletiva }





Seguindo o tema "Música que te faz rir", sofri para escolher só uma, pois eu tenho uma grande tendência em achar várias coisas engraçadas, mesmo não sendo, principalmente no quesito música. Então selecionei a primeira que me ocorreu, já que acredito que outras pessoas também nutrem um sentimento bacana por essa banda, que permanece até hoje nos corações e memórias dos brasileiros, inclusive considerados como 'piadistas' por alguns. Então que escutemos: Mamonas Assassinas!





03 fevereiro 2014

01 fevereiro 2014

Leo e a incompatibilidade de beleza num relacionamento




Daqui a pouco eu viro uma espécie de Hitch: Conselheiro Amoroso, pois já é o segundo texto que faço tocando nesse assunto. Nem sei como, já que sou um cara de poucas palavras e mais ação no quesito amoroso. Se é que me entendem. Na verdade, hoje não vou tratar de relacionamento em si, mas na diferença física entre os enamorados. Sabe de uma, vou ser politicamente incorreto! É o seguinte: meninas atirem a primeira pedra quem de vocês nunca falou “Ah, ele é tão bonito e ela ridícula”. Eu coloquei “meninas” porque os meninos normalmente não comentam dessa forma, é mais pra “Cara, essa menina é feia demais. Toda sem graça. Saia dessa.”

Já na roda feminina a ladainha é a mesma, só que de um jeito mais sútil (ou não). Algumas dão uma de indignada “Como ele pode preferir ela a mim?”, esperançosa “É a lei. Homem bonito namora mulheres feias. Então eu tenho chance!”, ou ainda romântica “Ah, eles se gostam. Isso que é importante”.

Na real, beleza é algo relativo. Claro que tem aquelas minas que geral apoia que é linda e tal. Mas também tem aquelas que encantam por algum detalhe, seja o olhar ou o sorriso e nem todos enxergam esses detalhes, e aquelas que já é o caso de ‘o amor é cego’. Eu sou sincero em dizer que nunca fiquei com alguém pensando só no caráter. Tem garoto que fica respondendo no ask "Peito ou bunda? Coração", que só olha o interior e tal. Tudo lorota. Obvio que uma garota legal, com bom papo, inteligente, generosa, honesta e sincera chama atenção, mas isso é depois de um tempo, depois de uma conversa longa e franca que descobrimos essas características que fazem o interesse só aumentar. Só que por outro lado, quando os garotos só querem ficar com uma menina vai chegar nela porquê da atração física, dos atributos corporais que ela demonstra.

O Erick já ficou com uma colega nossa só pelo lance físico e quando foram conversar, a menina falava nada com nada. Bem sem noção. Claro, que o ‘rolo’ não deu em nada mais sério.
Lembram que eu contem pra vocês do “amor de verão”, que eu já namorei uma menina a distância e tal? Beleza. Nós nos conhecemos pela praia, através de amigos em comum. Daí começamos a bater papo e ela se mostrou bem legal, além de bonita. Isso a tornou uma boa pedida para namorar. A junção do útil com o agradável. Afinal, não vamos ‘pegar’ no caráter da criatura, né?

Meninas, não fiquem chateadas comigo por essas declarações. Também não se iludam com esses mentirosos que fingem se interessar só no interior. Acredito que tudo conta, mas a primeira vista, numa avaliação prévia, sejamos honestos, o que desperta o interesse é o lado físico. Já dizia Vinícius “Me desculpem as feias, mas beleza é fundamental”. E só pra destacar aqui, eu já fiquei com uma menina tida como feia. Porém, o decote dela é um caso à parte. Estava a ensinando a andar de skate e num momento de proximidade, depois de 15 dias nos encontrando e conversando, rolou. E acabou por ai. Essa é a dinâmica.